sexta-feira, maio 18, 2007

Tenho uma amig aque adorava Smashing Pumpkins. Era a banda que a acompanhava na vida real e na de ficção, aquela que se passa na cabeça e só aí tem razão de ser.
Os Smahing Pumpkins que conheceu em cassete e que trouxe para Lisboa. A criança da capa de Siamese Dream que, de vez em quando, ainda lhe aparece nos sonhos.
Os Smashing Pumpkins das pessoas que ia gostando.
Os Smashing Pumpkins dos Especiais na rádio e dos trabalhos fora de horas.
Os Smashing Pumpkins dos momentos fortes e das fraquezas.
Os Smashing Pumpkins dos Coliseus e do escurinho dos camarotes.
Os Smashing Pumpkins de Billy Corgan e de um aperto de mão em tons satânicos e paralisia de movimentos.
O Smashing Pumpkins das viagens de carro.
Os Smashing Pumpkins das canções. E das frases certas: “The more you change the less you feel”, “The Impossible is Possible”, “Tomorrow is just an excuse away”, “You make it last forever, you…”
Tenho uma amiga que adorava Smashing Pumpkins e a banda acabou. Agora voltou, depois destes anos todos de convalescença. Não se brinca assim com os sentimentos das pessoas. Mas a minha amiga não tem personalidade. Eles estalaram os dedos e ela vai a correr… ver SMASHING PUMPKINS no Oeiras ALIVE, dia 9 de Junho. See ya there.

quarta-feira, maio 09, 2007

Tenho uma amiga que tem um namorado que é o maior. Dá bons conselhos, muito sensatos, que revelam uma maturidade acima da média. Senão analisemos. Como lidar com gente que nos consome os nervos diariamente? Conselho do mestre: “Sempre que falares com eles, imagina-os a cagar”. Façam isto. Resulta. De repente tornam-se pessoas muito engraçadas.

quarta-feira, maio 02, 2007

Tenho uma amiga que é minha prima e pelos vistos corre-nos no sangue mais do que apenas genes em comum. Oscar Wilde. Por isso roubo à descarada (porque em família estamos sempre à vontade para roubar à descarada) uma citação que está aqui também.

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho os meus amigos não pela pele nem outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito ou os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco!Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.Não quero só o ombro ou colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e a outra metade velhice.Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto.
E velhos, para que nunca tenham pressa.Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
Nunca me esquecerei de que “normalidade” é uma ilusão estéril.

Oscar Wilde

terça-feira, maio 01, 2007

Tenho uma amiga que, com este post, chega ao número 69. Parabéns! Chegar ao 69 é sempre um marco importante na vida de alguém. Essa amiga não tem escrito muito. Têm acontecido coisas à volta dela, tem escrito muito de cabeça. Promete voltar fresca e com coisas positivas. Sobre ela e sobre as amigas que ficam lá sempre quando tudo à volta quer desmoronar. Que caia tudo de uma vez que nós tentamos ficar de fora a ver, como se de nós não se tratasse. 69! É um grande número e difícil. Requer talento e sincronismo. O número. Parabéns.