Tenho uma amiga que estava mesmo para ficar em casa na terça-feira à noite, descansada, quentinha, no conforto de seu lar. Mas não ficou. Porque "estava tudo à nossa espera". Jantar combinado à última. Bairro Alto. Sangria de champanhe com frutos silvestres e não de framboesa como dizia a Mágica. Sair à rua com um mote na postura é do melhor que se pode fazer. Estava tudo à nossa espera. O vazio, a festa da gabardine em Belém (era só seguir a estrelinha), os desconhecidos, os conhecidos, o senhor da Renascença que afinal era da Tvi, o "Luis da Mafalda", o amigo dos toques, o amigo de sempre, o novo-rico do modernismo, a amiga.
O vazio, sim. Experimentem acenar no vazio... toda a gente vai querer estar perto daquelas miúdas que conhecem toda a gente (por favor, não chamem miúda às miúdas, é deprimente!). Não se sai à rua sem uma frase de posicionamento, como classificou alguém. E a nossa surgiu no confronto com a multidão de terça-feira à noite no Bairro Alto. Como disse N. e muito bem, um estrangeiro que vá ao Bairro Alto perde-se de inveja. Eu quero ser estrangeira no Bairro Alto. Estava tudo à nossa espera. E sabado há mais. Alguém com sugestões para uma frase de posicionamento?
1 comentário:
Sugiro... "disseram-me que eras tu o homem da minha vida"
ou então
"Gostas de cá andar?"
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