Tenho uma amiga que é um edifício. O Edifício Magnólia. E que me lançou um desafio. Quem consegue dizer Não a um desafio?
•7 coisas que sei fazer bem:
Falar com gatos
Gastar dinheiro
Dormir
Arrotar (arroto com muita classe, vos digo)
Beber álcool
Estar sozinha
Uma coisa que envolve língua e muita vontade: comer.
•7 coisas que não sei fazer:
Porque será que tenho menos dificuldade em preencher as 7 coisas que não sei fazer bem? Só pode ser mau sinal, mas aí vou eu
Fretes
Falar com desconhecidos (a não ser que tenha bebido muito álcool)
Bolos
Desporto (quase todos. Por exemplo, tenho alguma dificuldade em nadar e respirar ao mesmo tempo. Não se riam, é derivado da minha ligeira incapacidade motora.)
Conduzir.
Acabar relações. Ainda ontem comentei isto com alguém. Não sei, não gosto.
Andar de saltos altos. Cada vez admiro mais as mulheres que andam e sabem andar lá em cima sem parecerem éguas descoordenadas.
•7 coisas que digo frequentemente:
Coiso e cenas
Oh minha coisa!! Xirurdjhasdjhettiii (aos meus gatos).
Vais foder? (a uma amiga minha)
Estou a morrer
Deves!
Pois não sei
Eu também!
•7 Qualidades que aprecio no sexo oposto (ou no mesmo sexo, se for o caso):
Higiene
Inteligência (parece cliché mas exijo inteligência acima da média.)
A paciência para me aturar
O tamanho… do coração (as boas pessoas atraem-me… desde que não sejam bananas!)
Segurança e firmeza (lá está… bananas não!)
Integridade
Criatividade
•7 filmes favoritos:
Kramer vs Kramer
Manhattan
Annie Hall
Closer
Love Actually
Só porque revi há pouco tempo: Lost in Translation
As fantasias de Tracy
And many more… (porquê só sete?)
•7 actores/actrizes preferidos(as):
Uma vez que terminei a minha relação com o Jude Law… o amor foi anulado por falta de comparência… não respondo. Alem disso são muitos e não estou com paciência.
•7 vítimas:
Quem quiser. Se eu não nomear vítimas vou ficar quanto tempo sem sexo?
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Tenho uma amiga que abriu inscrições para uma workshop muito especial. “Como ser cabrão: aulas práticas e teóricas”. Sim, porque há que saber ser cabrão e não são, afinal, todos os homens que o conseguem. Há um ponto que é preciso esclarecer logo à partida. Um cabrão e um libertino são coisas diferentes. Um libertino é o que pratica o culto do corpo, do prazer, do sexo. Um libertino não come por comer, alimenta-se. E sempre com o conhecimento prévio do alimento em si. Um libertino diz: “Queres foder?” se for um libertino harcore; ou dirá “tenho uma vida para ti na palma da minha mão” se for um libertino literário. Um libertino não tem estratégia deliberada. Um libertino pode até entregar-se a uma mulher e também a um homem. O corpo interessa, o género pode não interessar. Não há que lhes levar a mal. Um cabrão, nunca. Um cabrão é muito macho. Ainda não está devidamente organizado o programa mas ficam alguns pontos que me parecem essenciais.
Como ser cabrão: A abordagem.
Um cabrão pode parecer cabrão de aspecto mas nunca na atitude. Um cabrão nunca diz que é um grande cabrão. Ele faz-te sentir especial, única. Vais sentir que estás a dominar a situação e que vais quebrar o role de engates que ele tem no currículo. Um cabrão, na primeira fase da abordagem, não te ignora nem te faz sentir mais uma. Desde mandar flores, enviar-te lingerie para o emprego exactamente do teu número se for um cabrão mais requintado, fazer-te surpresas (como levar-te a um hospital e dizer nas Urgências que não estás bem porque não vês que ele é o amor da tua vida, e isso é grave e uma Urgência), escrever-te cartas de amor irresistíveis ou mandar sms consecutivamente se for um cabrão dos modernos ( sms do tipo: “Não me sais da cabeça. E agora?).
Como ser cabrão: Marcar o encontro.
Um cabrão como deve ser não aceita um Não. Ele vai insistir sempre até tu cederes. Um cabrão não fica à espera que faças alguma coisa. Ele é proactivo. E não gosta de jantares sem sobremesa. Não tem paciência para a conversinha, o cinemazinho, os passeios no parque. Jantar, só uma vez e depois a coisa fica resumida a sexo. Não muitas vezes porque já está outra em fila de espera e não há que fazê-la esperar muito.
Como ser cabrão: o desfecho.
Há sempre um desfecho com o cabrão e ele quase sofre com isso. E aqui é que se vê se é um cabrão-aprendiz ou um cabrão-mestre. Um cabrão aprendiz desaparece, ou diz-te que está com problemas ou o célebre “não és tu, sou eu”. Um cabrão-mestre faz-se sentir mal por ter de partir.
Exemplo de diálogo:
Cabrão: Não me ligas nenhuma
Vítima: Eu??? Tu é que não dizes nada há três dias
Cabrão: Se calhar devias perguntar-te porquê. Mas tu é que sabes. Tu é que escolheste assim.
Cá está. E só depois desaparece. Isto é um cabrão como deve ser. Se a vítima for pouco experiente ou então só pouco inteligente fica em desespero. COMO É QUE FOI ELA A ESTRAGAR TUDO??!! Se for uma vítima inteligente, percebe o esquema, pode até bater palmas e pensa baixinho: “Ah cabrãooooo” e sorri. Há que lhes dar valor.
Como ser cabrão: A abordagem.
Um cabrão pode parecer cabrão de aspecto mas nunca na atitude. Um cabrão nunca diz que é um grande cabrão. Ele faz-te sentir especial, única. Vais sentir que estás a dominar a situação e que vais quebrar o role de engates que ele tem no currículo. Um cabrão, na primeira fase da abordagem, não te ignora nem te faz sentir mais uma. Desde mandar flores, enviar-te lingerie para o emprego exactamente do teu número se for um cabrão mais requintado, fazer-te surpresas (como levar-te a um hospital e dizer nas Urgências que não estás bem porque não vês que ele é o amor da tua vida, e isso é grave e uma Urgência), escrever-te cartas de amor irresistíveis ou mandar sms consecutivamente se for um cabrão dos modernos ( sms do tipo: “Não me sais da cabeça. E agora?).
Como ser cabrão: Marcar o encontro.
Um cabrão como deve ser não aceita um Não. Ele vai insistir sempre até tu cederes. Um cabrão não fica à espera que faças alguma coisa. Ele é proactivo. E não gosta de jantares sem sobremesa. Não tem paciência para a conversinha, o cinemazinho, os passeios no parque. Jantar, só uma vez e depois a coisa fica resumida a sexo. Não muitas vezes porque já está outra em fila de espera e não há que fazê-la esperar muito.
Como ser cabrão: o desfecho.
Há sempre um desfecho com o cabrão e ele quase sofre com isso. E aqui é que se vê se é um cabrão-aprendiz ou um cabrão-mestre. Um cabrão aprendiz desaparece, ou diz-te que está com problemas ou o célebre “não és tu, sou eu”. Um cabrão-mestre faz-se sentir mal por ter de partir.
Exemplo de diálogo:
Cabrão: Não me ligas nenhuma
Vítima: Eu??? Tu é que não dizes nada há três dias
Cabrão: Se calhar devias perguntar-te porquê. Mas tu é que sabes. Tu é que escolheste assim.
Cá está. E só depois desaparece. Isto é um cabrão como deve ser. Se a vítima for pouco experiente ou então só pouco inteligente fica em desespero. COMO É QUE FOI ELA A ESTRAGAR TUDO??!! Se for uma vítima inteligente, percebe o esquema, pode até bater palmas e pensa baixinho: “Ah cabrãooooo” e sorri. Há que lhes dar valor.
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Tenho uma amiga que gostava muito de ser assim:
Tenho uma amiga que gostaria muito de ter metade do aspecto destas amigas aqui... Mas lança a pergunta: Será que estas amigas, pelo aspecto, viam a vida facilitada? Tinham metade dos dramas das comuns mortais? Tinham complexos? Alguma vez sentiram o coração partir-se? Não sei se a beleza facilita assim tanto. Sei apenas que dura muito pouco.
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Tenho uma amiga que me perguntou “a que é que te vais vestir no Carnaval? Eu vou de pega”. Hoje não me apetecia vestir de nada que não fosse de mim própria. Há gente que se despe, não é? Mesmo que isto não seja o Brasil e o Carnaval aqui não signifique expressão corporal ao mais alto ritmo. Há gente que se veste de outra coisa, que inventa uma vida nova, seja ela de prostituta ou Jesus Cristo. Acho mal, acho mal que haja só um dia para isto (ou mesmo 3, que o Carnaval são 3). Porque às vezes bem me apetecia acordar e poder vestir a pele de outra pessoa. De uma enfermeira sapatona, de uma bruxa, de um mecânico de automóveis, de fada… se calhar de fada, não. Mas haveria algum porteiro a deixar-me entrar no sítio menos trendy da cidade se eu aparecesse vestida de fato-macaco com as mãos sujas de óleo? Não!!! E porquê? Porque é que durante uns dias tudo é permitido quando só me apetece que tudo seja permitido justamente quando é proibido? Hoje que é Carnaval vou vestida de mim. Qualquer dia visto-me de mulher que já é tempo…
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
The Beatles - Blackbird
Tenho uma amiga que não gostou nada de ouvir isto ontem. Tenho outra que adorou. A mesma música, estados de espírito diferentes.
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