sábado, agosto 18, 2007

Tenho uma amiga que está a passar por um Inverno fora de tempo.
A ouvir: The Fray "How to save a Life"
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O corpo sem força para continuar recusa-se viver. Faz a coisa que tem que fazer para que tudo acabe. Não respira, não quer respirar. E a mente, essa egoísta, não deixa que o corpo descanse de vez. Quer pensar, quer deprimir, quer autoflagelar-se, flagelo mental de não ser mais nada que um exercício de massa cerebral sem resultados práticos. E manda bombas para o corpo. Choques em pó pior que choques eléctricos, um dia nada aguenta mais e explode. Live fast, die hard. Antes o contrário. E o corpo lá acorda à força, persianas abertas de repente, e o corpo levanta-se e anda. Já respira, contrariado, mas que remédio o ventilador ventilan. Olham à volta, corpo e mente, e nenhuma conclusão. É continuar a ver.

“Se não tens nada agradável para dizer então não digas nada”. Percebi, finalmente, porque sou tão calada.

Para quê falar? As palavras traduzem o que pensamos ou traem-nos? Se não dizem exactamente o que pensamos porque se perdem no canal, por não haver palavras certas que traduzam a balbúrdia de ideias que nos vai cá dentro, então para quê falar? Então silêncio.

6 comentários:

Agharti disse...

Bonito post.
Parabéns

abox disse...

olá, adicionaste me no hi5... mas
acho que não nos conhecemos... ou sim?
beijinhos!
carla

S. C. R. disse...

Adoro essa musica da Anatomia de Grey...

Espero que estejas bem.

Grande beijo

Papoila disse...

Mauuuuuuuuu.....

Filipe Gil disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Filipe Gil disse...
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