segunda-feira, outubro 16, 2006

Tenho uma amiga que, ao navegar pela net, chocou e chocou-se com a seguinte dúvida existencial, ou sexual ou lá o que lhe queiram chamar. A minha amiga chama-lhe dúvida- retirada-directamente-da-revista-Maria: “A minha mulher tem corrimento, será que ela me trai?”. Depende do corrimento. Há um cujo nome até fica mal na boca (o nome só… ok, às vezes não é só o nome… depende das mentes e dos donos dos corrimentos), a esse corrimento dá-se o nome de “esperma”. Se o corrimento que a senhora mulher tem é deste género (está a ver o que é?) e não pertence ao respectivo marido (se não é o seu), a minha amiga arriscaria dizer que sim, o senhor está a ser brutal e pouco higienicamente traído. Se o corrimento não corresponde às características acima indicadas, não quer dizer que esteja a ser traído, mas também não quer dizer que não esteja. Porque com dúvidas dessas, deixe que a minha amiga lhe diga, está a pedi-las. Mas considerando que a senhora mulher em questão é de bem e conhece vagamente a palavra “traição” dos filmes, então se calhar não o está trair, mas aconselha-se que veja outro homem e que se abra, literalmente, para ele. Um ginecologista. Essa minha amiga garante-lhe que tudo correrá bem. A minha amiga sabe porque foi um ginecologista o primeiro homem a tocá-la, lá bem no fundo… Tinha 13 anos e o senhor doutor perguntou-lhe que nota teve a História para a fazer relaxar. Melhor do que o banal “Foi tão bom para ti como foi para mim?”. Aprendam com os ginecologistas, homens deste mundo!

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