segunda-feira, outubro 30, 2006

Tenho uma amiga, outra amiga e ainda outra. Ena, ena, tantas amigas. E um fim-de-semana do caralho! Por acaso não foi, não houve penduricalho masculino à mistura.
Mas não há nada como um fim de semana no meio de nenhures, vulgo, Minde, numa festa subordinada ao tema Cinema (não gosto nada de festas subordinadas, porque no fundo não gosto de nada que seja subordinado, sou uma rebelde, dominatrix de natureza saloia!). E fomos. A B. de Amante, a N. de actriz porno à civil e moi de actriz-a-fugir-aos-paparazzi. Não vou aqui construir frases sobre como foi a festa, até porque durante a festa temo não ter conseguido construir uma frase seguida. Culpa dos copos vou transmitir ideias soltas, baralhadas e desfocadas, tal qual as senti. Copos, dança com uma cadeira que deixou nódoas negras no corpo-marcas que, gosto muito de ter, mas já agora deva jeito que não tivessem sido provocadas por uma cadeira- beijos na mão constantes dadas por um estranho que se fartou de falar comigo sem que eu percebesse o que estava a dizer e desse qualquer resposta. Acho piada. Eles debitam, tentam encantar e quando não respondemos chamam-nos de "seres misteriosos". Pura Mentira, estamos é bêbadas!! Fotografias, máquina sem bateria, um escândalo por acontecer, copos, músicas que não deviam ter tocado, resoluções de vida das quais não me lembro de metade. Celebração de amizade (aqui está um amor de dura para sempre). Caldo verde. Despedidas, choro... houve de tudo, mas não pelas razões aparentes. Pelas outras. E sábias palavras de B., sensata quando deve ser, "procuramos sempre o que não nos magoa". E como isto faz sentido... Fim de semana do caralho que não foi, porque os penduricalhos ficaram de fora. Porque, obrigada à Sissi pelo esclarecimento (a ler o livro "Cenas de Gaja"), cheguei à conclusão que o meu terreno não está arável. Volta mais tarde, espera pelo boletim agrário, o Eng. Sousa Veloso terá respostas daqui a uns tempos. Mas agora não, não me mexam nas terras por favor! Deixem-me com os copos, as frases sem sentido, as imagens desfocadas, as minhas amigas, o títulos dos livros de António Lobo Antunes (com títulos tão bons, e conteúdos tão complicadinhos), as resoluções de vida que não chegam a ser postas em prática, os dates sem cama incluida, o perdão de vidas passadas, as velinhas em Fátima, as lágrimas por razões não evidentes mas contrárias, as tardes calmas, o Colin Firth, as gargalhadas, e as boas recordações, só as boas. E por isso recordo as palavras sábias de B. "procuramos sempre o que não nos magoa". E é isso que quero neste momento. Vem mal ao mundo por causa disso? Se Pedro Paixão quase gosta da vida que tem, eu posso dizer que agora GOSTO MESMO DA VIDA QUE TENHO! E foi um fim de semana do caralho mesmo com o meu terreno não arável.

3 comentários:

cloinca disse...

Ó meusj amigossjjjj... mas um fim de semana do "dito"? Quer-se dizer...
vai esta rapariga pá terra dos mouros pa falar à Porto?
jjj!!!

Allengirl disse...

É verdade! Descobri o bem que sabe dizer esta palavra já em Lisboa. A palavra é que sabe bem... e eu aprendi só a palavra (já me estou a enterrar toda)

cloinca disse...

lolol... essa parte do enterrar... ih, ih... ó meusj amigosjjjjj!!!