segunda-feira, novembro 10, 2008

Tenho uma amiga que odeia abutres. Que se aproximam de mansinho. Que aproveitam os espaços em branco e se aproveitam do tempo que sobra. Que esperam pela queda, esperam que o cansaço vença. Esperam que ela ceda à presença. Que esqueça a ausência. E que se vão aproximando cada vez mais. Tenho uma amiga que odeia estes abutres à procura de corações moribundos. O dela ainda não está. Está nas mãos dela. Vivo. Mas sem saber para e por onde ir.

2 comentários:

Papoila disse...

quem são os palhaços que eu vou lá!

Anónimo disse...

era empalha-los a todos!!!